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Os portugueses estão a comprar mais marcas próprias.

Os portugueses estão a comprar mais marcas próprias.

15

JUN

2020

Uma das consequências mais evidentes desta pandemia será a retração da economia, tanto a nível nacional como mundial.

O que é certo é que as mudanças já são visíveis. Com todas as alterações à vida quotidiana dos portugueses, os layoffs, as reduções de horários, os despedimentos, uma consequência seria bastante previsível: a diminuição do rendimento disponível.
Quando os portugueses estão perante um cenário de diminuição de rendimento torna-se expectável uma diminuição do consumo. Mas além disso, o próprio comportamento do consumidor também se modifica.

Os portugueses estão a comprar mais produtos de marca própria (marca do distribuidor) e em promoção.
No caso da cadeia portuguesa de super e hipermercados Pingo Doce, a quota de marca própria de bens não perecíveis, segundo o CCO da cadeia, aumentou de 34% para 40% - entre o final do ano de 2019 e os primeiros cinco meses de 2020.

Não é de todo um espanto que os portugueses optem por produtos de marca do distribuidor, e não obstante à sua qualidade, mas que na grande maioria das vezes são a escolha preferencial quando o fator decisório é o preço.

Relativamente às promoções, verificou-se também uma grande procura de produtos em promoção. Neste âmbito, também o Pingo Doce reforçou a oferta de produtos promocionais denotando-se uma resposta positiva por parte do consumidor.

Outra ação desenvolvida pela insígnia do grupo Jerónimo Martins em consequência da fase pela qual atravessamos surge na aposta na produção nacional.

O encerramento dos restaurantes e cafés, independemente da sua dimensão, causou um grande impacto aos pequenos produtores a que estes estabelecimentos recorriam. A situação tornou-se de tal forma frágil que o próprio Ministério da Agricultura sentiu necessidade de apelar ao apoio das cadeias de super e hipermercados para escoar produtos. No caso do Pingo Doce, este apoio irá manter-se até ao dia 14 de Junho.

Os portugueses estão a comprar mais marcas próprias.