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Como os portugueses vão reagir à fase desconfinamento

Como os portugueses vão reagir à fase desconfinamento

01

JUN

2020

O dia 1 de Junho marca o início da terceira fase de desconfinamento para a maior parte do país. Se até esta altura se verificou um conjunto de alterações de comportamento nos consumidores, esta nova fase poderá também ser propícia a novas modificações. Ou será que os consumidores vão comportar-se de igual forma?

A Boutique Research - empresa de estudos de mercado online, realizou um estudo com o objetivo de compreender a alteração de hábitos de compra e a frequência a diversos espaços durante a pandemia.

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Ainda sem entrar em grandes pormenores, é visível que este novo surto originado pelo coronavírus veio mudar hábitos e comportamentos que os próprios consumidores ponderam alterar no período pós pandemia.

Passar menos tempo no supermercados é definitivamente a alteração mais visível - 70% dos portugueses refere que durante a pandemia reduziu o tempo que passa nestas superfícies. Derivado desta intenção, surge também a necessidade de realizar previamente uma lista de compras e comprar apenas os produtos listado - esta ação passou a ser realizada por 45% dos portugueses durante esta pandemia mas tende a diminuir.

Estas primeiras grandes conclusões deste estudo levam os retalhistas a um novo desafio que requer uma nova avaliação. Uma vez que o consumidor quer comprar de forma mais sucinta e rápida, é necessário que da parte dos retalhistas exista um ajuste em termos de divulgação da oferta e que a sua procura seja rápida e eficaz.

Se no início desta pandemia os resultados mostraram que as famílias estavam a aumentar o seu cabaz de compras para armazenar bens, neste estudo vemos que essa ação tenderá a diminuir. É natural que com o avançar do tempo, a fase pós pandêmica traga mais segurança ao consumidor e menor intenção de comprar mais que o essencial.
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A utilização de espaços ao ar livre (jardins, praias, entre outros) e as lojas de rua são aqueles que revelam maior receptividade nesta nova fase de desconfinamento. No entanto, a grande maioria revela fazê-lo sempre com os respetivos cuidados.

Neste estudo ficamos também a saber que os centros comerciais são os espaços (fechados) que os consumidores demonstram maior vontade em utilizar. Por outro lado, o setor da cultura e do desporto parece atravessar um evolução lenta. Os teatros, cinemas e ginásios ainda provocam bastante insegurança e por isso, a probabilidade de adesão imediata ainda é baixa - 59% dos portugueses refere que não irá de imediato ao cinema e ao teatro e 57% ao ginásio.

O setor da aviação foi um dos setores que mais sofreu com esta pandemia, e pelos resultados obtidos vemos que voltar a viajar de avião não será uma opção imediata para os portugueses. Naturalmente que aqui podemos justificar com alguns fatores relacionados com o fecho de fronteiras e também com a situação económica agravada. No entanto, existe nesta área um grande sentimento de insegurança perante a própria viagem e os países de destino.


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