O mundo encontra-se em estado de alerta, e as verdadeiras consequências desta nova realidade epidemiológica ainda são desconhecidas.

Devido ao aparecimento e propagação deste vírus, os níveis produtivos na China têm vindo a desacelerar fortemente. Tal facto tem vindo a provocar um forte impacto no comércio mundial onde se prevê uma redução de 45 mil milhões de euros ao nível de exportações (estimativa realizada pela UNCTAD - ​United Nations Conference on Trade and Development​).

O abalo provocado por esta situação poderá ser maior ou menor consoante o grau de dependência com a China. O motivo deve-se a uma razão muito simples - ao longo do tempo a China tornou-se num centro de produção global onde muitas economias estão dependentes dela. Neste sentido, e segundo a mesma fonte citada anteriormente, os setores mais afetados englobam equipamento automóvel, máquinas, instrumentos de precisão, entre outros.

A economia mais afetada será a União Europeia (15,6 mil milhões de euros) seguida do Japão (5,2 mil milhões) e da República da Coreia (3,8 mil milhões).

A aceleração da gravidade desta situação vai depender da contenção do vírus ou possíveis alterações das cadeias de suprimento. Com isto, os países tomam medidas preventivas de modo a tentar apaziguar e diminuir os potenciais danos.